segunda-feira, 24 de abril de 2017

Ulisses no Mar das Sereias

-Parem, marinheiros, parem !!! – gritava Ulisses - Parem!!!.
            E torcia-se, tentando libertar-se das grossas cordas com que estava amarrado ao mastro grande. Os marinheiros não ouviam e continuavam a remar, a remar, a remar… a remar…
            Depois de tanto esforço, Ulisses conseguiu libertar-se e mergulhou, mergulhou, mergulhou pelos mares fora, de encontro ao mar das sereias.
            Durante esses momentos, passou por belos recifes de corais, algas, plantas e observou animais marinhos… Ulisses sentia-se cada vez mais nervoso, ansioso e atraído pelas sereias.
            A certa altura sentiu uma corrente a levá-lo, que o fez cair num buraco, que ia dar à morada das sereias. Ao cair, foi de encontro a um coral onde se feriu. Porém este coral pertencia às sereias e quando Ulisses tocou nele ficou encantado. Depois disto as sereias levaram-no até à Rainha das Sereias. Enquanto isso os marinheiros deram pela falta de Ulisses e procuravam-no desesperadamente. Depois do muito procurarem, deduziram que Ulisses tinha partido para o mar das sereias. Os marinheiros partiram então para a morada das sereias, com cera nos ouvidos e com a erva da vida no bolso. Quando Ulisses avistou os seus companheiros apercebeu-se que estava sobre encantamento das sereias.
Ulisses nadou desesperadamente até que eles lhe deram a erva da vida para que ele deixasse de estar encantado. Ulisses tomou a erva da vida e desse modo deixou de estar encantado pelas sereias.
Ulisses e os seus companheiros conspiraram um plano:
-Eu finjo que estou encantado, vou ter com a Rainha e mato-a com a vossa ajuda, assim todas as outras sereias morrerão também.

E assim aconteceu, o plano foi bem-sucedido, voltaram à superfície e prosseguiram viagem, são e salvos.

Ana Laura Reis – nº 2 / Beatriz Pires – nº 3 / Ema Araújo – nº 5 

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