-Parem,
marinheiros, parem !!! – gritava Ulisses - Parem!!!.
E torcia-se, tentando libertar-se
das grossas cordas com que estava amarrado ao mastro grande. Os marinheiros não
ouviam e continuavam a remar, a remar, a remar… a remar…
Depois de tanto esforço, Ulisses
conseguiu libertar-se e mergulhou, mergulhou, mergulhou pelos mares fora, de
encontro ao mar das sereias.
Durante esses momentos, passou por
belos recifes de corais, algas, plantas e observou animais marinhos… Ulisses
sentia-se cada vez mais nervoso, ansioso e atraído pelas sereias.
A certa altura sentiu uma corrente a
levá-lo, que o fez cair num buraco, que ia dar à morada das sereias. Ao cair,
foi de encontro a um coral onde se feriu. Porém este coral pertencia às sereias
e quando Ulisses tocou nele ficou encantado. Depois disto as sereias levaram-no
até à Rainha das Sereias. Enquanto isso os marinheiros deram pela falta de
Ulisses e procuravam-no desesperadamente. Depois do muito procurarem, deduziram
que Ulisses tinha partido para o mar das sereias. Os marinheiros partiram então
para a morada das sereias, com cera nos ouvidos e com a erva da vida no bolso.
Quando Ulisses avistou os seus companheiros apercebeu-se que estava sobre
encantamento das sereias.
Ulisses nadou desesperadamente até que eles lhe
deram a erva da vida para que ele deixasse de estar encantado. Ulisses tomou a
erva da vida e desse modo deixou de estar encantado pelas sereias.
Ulisses e os seus companheiros conspiraram um plano:
-Eu finjo que estou encantado, vou ter com a Rainha
e mato-a com a vossa ajuda, assim todas as outras sereias morrerão também.
E assim aconteceu, o plano foi bem-sucedido,
voltaram à superfície e prosseguiram viagem, são e salvos.
Ana Laura Reis – nº 2 /
Beatriz Pires – nº 3 / Ema Araújo – nº 5
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